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terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Grandes Clássicos DC: Alan Moore


      Grandes Clássicos DC: Alan Moore



O MELHOR ENCADERNADO DE TODOS OS TEMPOS
by FARRA


Grandes Clássicos DC - Alan Moore: Action Comics #583, Batman Annual #11, Batman: The Killing Joke, DC Comics Presents #85, Detective Comics #549 & #550, Green Lantern #188, The Omega Men #26 & #27, Secret Origins #10, Superman #423, Tales of the Green Lanter Corps Annual #02 & #03, Superman Annual #11 e Vigilante #17 & #18
Argumento: Alan Moore

Arte: Dave Gibbons, Klaus Janson, Jim Baikie, Kevin O'neill, Paris Cullins, Rick Veitch, Curt Swan, George Perez, Kurt Schaffenberger, Joe Orlando, Bill Willingham, George Freeman & Brian Bolland
Arte-final: Rick Magyar, Al Williamson & Terry Austin
Cores: Tom Ziuko, Anthony Tollin, Tatjana Wood, Carl Gafford, Carl Gafford, Gene D'angelo, Lovern Kindzierski & John Higgins
Action Comics #583
O que dizer sobre o mestre Alan Moore? O complicado de se fazer uma resenha de uma obra do cara é que é tudo perfeito, embotando os sentidos do pobre(?) resenhista. Mas vamos lá. Tarefa árdua, mas "levemente" prazeirosa.
 
A coletânea Grandes Clássicos DC: Alan Moore, lançada pela Panini é a melhor relação custo/benefício que já vi em uma revista de linha. Eu sei que é relativamente caro (R$36,90) mas vale cada mísero centésimo de centavo (aqueles que só existem mesmo no tanque de gasolina).
 
A obra é composta por 13 histórias curtas escritas pelo mestre para a DC Comics, organizadas cronologicamente entre janeiro de 1985 e julho de 1988. Algumas delas tem prefácios dos desenhistas que trabalharam com Moore e outras não. Seriam mais interessante que, como na coleção "Grandes Mestres Disney: Carl Barks", antes de cada história tivesse uma explicação, um prefácio ou algum comentário. Mas tudo bem, talvez esteja querendo demais.
 DC Comics Presents #85
A primeira história "Para o Homem que tem tudo" é um clássico do Superman. Nesta história, Batman, Robin e a Mulher-Maravilha vão visitar o Homem de Aço e descobrem-no catatônico, com uma espécie de flor "brotando" do peito dele. Paralelo a isso, temos a visão da mente de Kal-El e qual seria sua "vida perfeita" se Kripton não tivesse explodido. A parte mais legal (e mais má) da história é ver o Superman voltando à realidade. Dá até dó do azulão. E o humor de Moore quando Robin pergunta como a Mulher-Maravilha não passa frio com aquela roupinha é genial.
 
A segunda história, "Olimpíadas Noturnas" é a mais fraquinha, contando com Arqueiro Verde e a canário Negro enfrentando um criminoso que não quer usar roupa estilosa e nem um nome pomposo. Fraco, mas ainda assim, é o Alan Moore, logo é melhor que a maioria das histórias curtas que temos por aí.
 
"Mogo não comparece às reuniões" é a terceira história. É um conto da tropa dos Lanternas Verdes, e Tomar-re conta uma historinha para Arísia, que lhe perguntou porque certos lanternas nunca aparecem na reunião. Tomar-re explica-lhe porque um deles, de nome Mogo, nunca compareceu.
 Green Lantern #188
A quarta história é com o Vigilante. "Dias dos pais" é uma história densa, má, daquelas que você não sabe bem com que sentimento ficar ao final. No prefácio da edição Dave Gibbons explica Alan Moore como um cara que compreende e usa os universos dos personagens. Nesta história Moore abusa e muito do universo de Adrian Chase. Da dificuldade de se fazer um julgamento acertado, bem como o submundo e a fraqueza humana. Só esta história já valeria o especial. É Alan Moore fazendo o que faz de melhor: Deixar o leitor perplexo.
 
Já a quinta e a sexta história temos contos do sistema Vega. Geniais ambos. as histórias poderiam facilmente ter saído de uma Heavy Metal ou de uma Metal Hurland. Ou mesmo da 2000A.D., antiga revista que Moore contribuía... Na primeira vemos gigantes e aranhas, cujos tempos são diferentes e também as percepções. Na segunda vemos o que acontece quando não se conhece exatamente a cultura de um povo que só possui espécimes machos... magnífico...
 
Em "A Linha da Selva", sétima história, vemos um estranho crossover entre Superman e o Monstro do Pântano. Outra história com uma sacada genial de Alan Moore. Superman delirando e um Mostro tendo que salvar o dia. A reflexão final do Superman no final é de arrebentar qualquer um.
 Secret Origins #10
A história curta "Tigres" é uma história com o antecessor de Hal Jordan, Abin Sur, e um diálogo com o demônio adivinhador Qull, que responde três perguntas formuladas pelo Lanterna Verde e sela o destino da Tropa.
 
Em "O que aconteceu ao Homem de Aço", Moore se aproveitou da idéia de que John Byrne iria reformular o personagem após a Crise nas Infinitas Terras e deu a ele um desfecho genial, mostrando o que aconteceu a todos os amigos (Jimmy Olsen, Perry White, lana Lang...) e inimigos (Brainiac, Luthor, MzMxyzptlk). A história tem uma carga dramática muito grande e prende o leitor como poucas no mundo dos quadrinhos. Você só saberá o que aconteceu realmente no fimzinho dela. E só por um pequeno detalhe... Um diamante.
 
A próxima história é a origem do Vingador Fantasma. De novo, Moore arrebenta. Ele faz páginas duplas, a da esquerda um mortal comum e sua descida ao gueto dos metrôs novaiorquinos e, na página da direita, a descida dos anjos ao inferno. Com base em ambas as narrativas (muito parecidas, diga-se de passagem), acabamos por saber quem era o Vingador Fantasma e o porque ele está aqui.
 
A décima-primeira história, "Na Noite Mais Densa" é mais um conto dos Lanternas. Como pode um ser que nunca viu luz ser um lanterna VERDE? Como Katma Tui poderá explicar para alguém que só conhece sombras a força de um anel cuja base é a luz? E a fraqueza do anel com o amarelo? Se não há luz, não há amarelo. Eu sei que já usei essa palavra várias vezes, mas é genial...
 
A próxima história, "Barro Mortal", é a visão do Cara-de-Barro sobre sua amada. O interessante é a agonia do vilão por um manequim. Na cabeça dele várias coisas ocorrem com a sua amada, inclusive trair ele com seu inimigo mortal vestido de morcego. Muito bacana a história.
 
A próxima é o clássico "A Piada Mortal". Daí é difícil resenhar. Não dá!!! Já li essa história pelo menos umas 345346 vezes e ela continua a me surpreender... Apenas leia... Depois leia de novo. Espere passar 2 dias e leia novamente. Depois disso, leia pelo menos uma vez por ano. É remédio...
 
Em suma, chamar essas histórias de clássicos é pleonasmo. Geniais? Talvez devesse existir uma palavra maior, porque elas são mais que geniais. Alan Moore é o cara que revolucionou os quadrinhos. Se você não conhece a obra dele, essa é uma boa maneira de começar.

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